PL fala em ‘perseguição política’ após indiciamento de Bolsonaro, Costa Neto e outros 35
Em nota, partido também reforçou “compromisso com a manutenção do Estado de Direito” e diz aguardar PGR “cumprir sua missão”
Valdemar Costa Neto, natural de Mogi das Cruzes e presidente nacional do PL | Divulgação/PL
Reportagem de: Fabricio Mello
Após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e outros 35 nomes pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa na tarde de ontem (21), o perfil do PL nas redes sociais divulgou uma nota – sendo esta a única manifestação da sigla até então.
No comunicado, assinado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), o partido diz que “diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos”, o indiciamento de Bolsonaro e outros era esperado.
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“[…] Não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam.”
Ainda na nota, o PL disse que, agora, aguarda a Procuradoria Geral da República (PGR) “cumprir a sua missão com seriedade”.
“Ainda, ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará a longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático.”
Entenda o caso
O indiciamento está relacionado ao inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Desde o ano passado, a Polícia Federal investiga ações golpistas e iniciativas que representam ameaças ao país entre 2022 e 2023, abrangendo o período após a eleição de Lula.