Padrão Serviços segue alinhada às premissas da ESG
A ESG é uma exigência do mercado empresarial, como uma importante resposta aos desafios da sociedade contemporânea

Práticas ambientais | Reprodução - Freepik
Reportagem de: O Diário
Tem sido cada vez mais frequente a prática da ESG – Environmental, Social and Governance que, em tradução livre, significa Ambiental, Social e Governança. É uma exigência do mercado empresarial, como uma importante resposta aos desafios da sociedade contemporânea, especialmente aqueles relacionados às questões ambientais, sociais e de governança corporativa. Com um histórico de mais de 31 anos de atuação, a Padrão Serviços segue essas premissas.
Para o diretor-presidente do conglomerado de empresas da Padrão Serviços, Sidemir Carlos Inácio, “deixar de seguir esses preceitos causa reflexos negativos para a empresa, aumentando a insatisfação de todos os envolvidos, como clientes, colaboradores e parceiros comerciais”. Embora não seja um conceito novo, muitas pessoas ainda se perguntam do que se trata a sigla ESG quando se deparam com o termo. O mais importante, segundo ele, é entender que representa o compromisso com o mercado, com os colaboradores, com os consumidores e com a sociedade como um todo.
A sigla ESG foi citada pela primeira vez em 2005 por um grupo de trabalho do Principles for Responsible Investment (PRI), rede ligada à ONU que tem objetivo de convencer investidores sobre investimentos sustentáveis, além da ideia de inverter a lógica do chamado investimento ético e direcionar a atenção aos fatores realmente relevantes para os investidores. “De lá pra cá, muitas ações têm sido relevantes, já que o bacana é que os empresários, com um olhar mais estratégico, assumam compromissos contínuos em manter comportamentos éticos que estejam alinhados com o desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, ajudem a melhorar a qualidade de vida da sociedade, por meio de projetos, eventos e ações relacionados ao seu ambiente de negócios. O mercado é exigente no que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação empresarial. Não existe meio termo. Ou você faz bem feito ou não faz”, ressalta Sidemir.
Kauê Inácio, diretor comercial da empresa, comenta que “esse conceito tem sido discutido, compartilhado, em reuniões de resultados da Padrão, integrando gestores, colaboradores e departamentos, para que possam entender, colaborar e identificar o esforço da instituição em encontrar meios de minimizar os impactos causados ao meio ambiente, construir um mundo melhor e mais responsável para as pessoas”. Tudo isso, prossegue, por meio de processos de administração mais eficientes. “Quando falamos em responsabilidade corporativa, nossa lição de casa é pensar a longo prazo, de 15, 20 anos ou ainda mais”, sintetiza.
Para o gestor de Manutenção, Vinícius Martins, as questões climáticas e riscos sociais são muito relevantes e devem ser considerados para que as organizações possam gerenciá-los. Environment – ambiental refere-se ao que a empresa pratica em relação à conservação do meio-ambiente. “Na Padrão, desde 2015, ocorre o descarte correto do sistema de óleo lubrificante.
A troca de óleo lubrificante do veículo é necessária e muito importante. Todos sabem disso. Mas a questão é: onde esse produto é descartado? Os lubrificantes utilizados na frota da empresa, como os carros e motos, vão direto para uma empresa especializada em reciclagem. Toda vez que essa troca é realizada, o óleo é despejado em tambores específicos. A empresa possui recipientes com capacidade de armazenamento de 200 litros, cada. Para se ter uma ideia, um litro de óleo consegue acabar com o oxigênio de um milhão de litros de água e uma tonelada do produto consegue poluir o mesmo que 40 mil pessoas.
Mesmo com tantas informações preocupantes, a reciclagem de óleo lubrificante ainda não é realizada da forma correta, com o refino, para remover aditivos, contaminantes e oxidantes. Em média, a cada 1 bilhão de litros consumidos no Brasil, apenas 250 milhões são coletados para reciclagem. “Ao se reciclar e reaproveitar o óleo em novas aplicações, se evita o descarte inadequado e consequentemente a poluição. Desta forma, acredito estarmos no caminho certo, fazendo o uso adequado assim como seu descarte, diminuindo os impactos no meio ambiente”, ensina Martins.
As empresas já estão em um processo e são capazes de compreender que sua responsabilidade é muito maior do que apenas dar lucro. Se no passado o que era bem-visto eram os números de resultados financeiros, hoje o mais importante é o impacto da organização na vida dos stakeholders. É fundamental compreender que as práticas de ESG não são ações pontuais. Elas devem fazer parte de um esforço contínuo, com análises frequentes, projetos perenes e aprimoramento para garantir a eficiência e os resultados desejados, como analisa Sidemir, ao fazer uma uma reflexão sobre por que as empresas estão adotando ESG. “Aqui na Padrão, estamos seguindo com todo o cuidado de uma empresa sólida, em mais de 31 anos de mercado, percebendo efetivamente que não estamos alheios aos problemas do mundo. Ao contrário, entendemos que precisamos assumir responsabilidades que são deveres da instituição e de todos”, assinala.
Padrão na AGFE
A Padrão Serviços é uma das 26 grandes organizações de Mogi das Cruzes e região que integram a Agência de Fomento Empresarial (AGFE). Sócio-fundador da entidade, Sidemir Inácio observa que um dos atributos da AGFE é o potencial de gerar novas oportunidades e qualificação profissional para fazer a economia mogiana crescer. A ideia é que as empresas da região não busquem mão de obra nem serviços em outras cidades.