Paulo Skaf deixa o comando da Fiesp/Ciesp, mas elege sucessores
Paulo Skarf assumiu o comando da Fiesp/Ciesp em setembro de 2009
Reprodução/Freepik
Reportagem de: O Diário
A reeleição do atual diretor da Regional do Ciesp-Alto Tietê marca mais uma etapa na vida recente da entidade. Desde quando Paulo Skaf, em setembro de 2009, assumiu o comando da Fiesp/Ciesp, vencendo Horácio Lafer Piva, e Angelo Albiero Filho perdeu o comando da regional para Milton Sobrosa, outros três nomes passaram pela entidade de Mogi até a chegada de José Francisco Caseiro. Com a morte inesperada de Sobrosa, assumiu o vice-diretor, Renato Torquato Rissoni, que foi substituído, na futura eleição, por Werner Stripecke. Depois foi a vez de o atual diretor assumir o seu primeiro mandato e continuar até os dias atuais.
Diferenças
E se em Mogi houve alguma alternância de nomes no comando da entidade que congrega as empresas industriais do Alto Tietê, o mesmo não aconteceu com a Fiesp, na Capital. Paulo Skaf se agarrou ao cargo de todas as formas e sempre usou o seu poder de fogo político para eliminar adversários sem precisar enfrentá-los nas urnas. Foi assim, por exemplo, na mais recente eleição, quando ele quase teve de enfrentar José Ricardo Roriz Coelho. Uma brecha no regimento fez com que a Justiça garantisse o direito de a situação concorrer com chapa única para a Fiesp. Skaf preferiu não disputar. Colocou em seu lugar Josué Gomes da Silva, da Coteminas, que ganhou de si próprio, já que concorreu com chapa única. O filho de José Alencar, o falecido vice de Lula (PT) chega com um discurso pacificador buscando unir os vários segmentos da indústria no estado de São Paulo.
Futuro
Quanto ao futuro de Paulo Skaf, ele ainda é um tanto incerto. Não se sabe se ele permanecerá no sistema Fiesp/Ciesp, atuando como uma espécie de mentor de Josué Gomes (se é que ele aceitará isso), ou se vai, mais uma vez, tentar concretizar o seu antigo sonho: governar São Paulo, o que parece ser algo um tanto difícil para ele. Senão vejamos: no cargo de todo-poderoso da toda-poderosa Fiesp, Skaf tentou por duas vezes se eleger governador paulista. Não conseguiu sequer chegar ao segundo turno nas eleições em que participou.
Eleições
E por falar em eleições, aquilo que a coluna antecipou pode estar muito próximo de ser concretizado: a transferência , do ex-governador Geraldo Alckmin, de mala e cuia, do ninho tucano para o PSD de Gilberto Kassab. Informações de bastidores dão conta de que os entendimentos já estariam praticamente fechados, bastando apenas a assinatura de Alckmin na nova ficha de filiação. O filho de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, vai para outro partido para ser novamente candidato ao Governo do Estado de São Paulo.
Criador e criatura
A provável saída de Alckmin do PSDB se deve à evidente falta de espaço para sua candidatura pela sigla tucana. O governador João Doria, que é resultado da arquitetura política de Geraldo Alckmin, não pensou duas vezes para tirar o atual vice, Rodrigo Garcia, do Democratas (DEM) e levá-lo para o tucanato para ser o seu candidato a governador. Tudo isso, com ele sabendo do interesse de Alckmin de retornar à política disputando a vaga que já foi sua no passado e para a qual ele (Geraldo) articulou a eleição de João Doria.
Sesc em Mogi
Junto com as mudanças que já podem ser testemunhadas por quem passa ao lado do antigo Centro Esportivo do Socorro, outro indicativo de que se aproxima a data da transformação definitiva daquele espaço em um centro cultural e esportivo do Serviço Social do Comércio (Sesc) são editais de compras de equipamentos que a instituição tem divulgado para serem integrados à futura unidade de Mogi. Nas últimas semanas, o Estadão já publicou editais para compras de armários e, mais recentemente, de mini câmaras e refrigerador vertical. Tudo destinado à “futura unidade de Mogi das Cruzes”.