Podcast ‘Ação em Rede’ inicia 2ª temporada com bate-papo sobre liderança e inovação

Reportagem de: Fabio Pereira

Com o tema central baseado na tomada de decisões por executivos diante de demandas inesperadas, a Agência de Fomento Empresarial (AGFE) iniciou a 2ª temporada do podcast Ação em Rede, reunindo líderes de grandes empresas do Alto Tietê para discutir a importância de desenvolver uma mentalidade ágil para lidar com crises e mudanças repentinas no mercado. O debate também abordou como a juventude, com suas expectativas e habilidades em novas tecnologias, está transformando o panorama das empresas.

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Conduzido pelo diretor-executivo da AGFE, Cláudio Costa, o debate trouxe à tona discussões sobre temas cruciais para o cenário atual de negócios e tecnologia, principalmente no Alto Tietê. No centro do bate-papo, os convidados analisaram as complexas decisões enfrentadas pelos executivos e seu impacto nas organizações, além de abordar a crescente influência da inteligência artificial no mercado de trabalho.

O episódio destacou como as decisões estratégicas tomadas por líderes empresariais moldam o futuro das empresas, especialmente em um ambiente de rápidas mudanças tecnológicas e econômicas. Os executivos convidados compartilharam insights sobre a importância da adaptação e da visão de longo prazo para manter a competitividade no mercado.

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O cargo de CEO, muitas vezes, é solitário. Não há com quem compartilhar suas fraquezas e incertezas no ambiente local da própria empresa. É um desafio grande. Saber lidar com a nova geração, o que é importante, mas também deve-se preservar a experiência sabendo trabalhar todo este processo de modo em que novas oportunidades de crescimento sejam geradas para a organização. A velocidade da informação é o que nos dá a velocidade da decisão”, analisou Costa.

Outro ponto discutido foi a inserção de jovens profissionais no mercado. O podcast explorou as novas dinâmicas de contratação e as expectativas das gerações mais jovens, que estão cada vez mais demandando ambientes de trabalho flexíveis e inovadores. Um fator que acelerou este processo, por exemplo, foram os modelos de trabalho híbrido e remoto adotados pelas grandes organizações pós-pandemia.

Acredito que deve haver um equilíbrio. Eu, particularmente, gosto do trabalho presencial porque, nele, há humanidade. É muito mais positivo. Não que o remoto e o híbrido (modelos de trabalho) não funcionem, eles funcionam. O que não se pode perder, na minha opinião, é a simplicidade e o traquejo que o ‘olho no olho’ possibilitam em relação à segurança e eficiência. Acredito que, quando há essa interação, as pessoas conseguem se entender melhor”, comentou o diretor jurídico da Elgin S.A, Fábio Matos.

Por fim, o impacto da inteligência artificial também foi abordado com profundidade. O episódio do podcast Ação em Rede analisou como a IA está transformando setores inteiros, desde a automação de processos até a criação de novas oportunidades de negócios. A discussão inclui tanto os desafios quanto os benefícios e malefícios da implementação de tecnologias avançadas, em setores como o da educação, por exemplo, enfatizando a necessidade de uma integração equilibrada entre inovação e a prática.

“É preciso entender que, hoje, o jovem quer muito mais experiências do que coisas. Nós (de outra geração) sempre tivemos medo de perder o emprego. Como iríamos pagar o carro, a casa? Eles não têm esse medo. Como tirar este jovem da inércia? Isso é, exatamente, o mais difícil. Muitas pessoas têm medo da inteligência artificial. Quando se fala nisso, na cabeça do aluno, ele pensa que pode usar meios para fazer um TCC completo. Como este estudante vai conseguir um emprego posteriormente? Vejo isso como algo preocupante”, analisou Cláudio Brito, pró-reitor da UMC.