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Como as mudanças no atendimento aos alunos autistas na rede estadual de ensino impactam as mães

Representantes das mães de alunos autistas de Mogi das Cruzes e Suzano serão entrevistadas pelo jornalista Saulo Tiossi

13 de fevereiro de 2025

Diva Batista, do Instituto Resiliência Azul, de Mogi, e Grazi Mansano, coordenadora do Movimento Mãe Onça, de Suzano | Arquivo pessoal

Reportagem de: Josué Suzuki

Elas, as mães, precisam ser ouvidas. Por isso, o programa O Diário Entrevista entra em uma polêmica que tomou conta da rede de ensino do Estado de São Paulo neste começo do ano letivo: as mudanças no atendimento aos alunos autistas.

Representantes das mães em Mogi das Cruzes e Suzano serão entrevistadas pelo jornalista Saulo Tiossi, apresentador do programa. Grazi Mansano, coordenadora do Movimento Mãe Onça, entidade de apoio às mães atípicas de Suzano e da região do Alto Tietê, será uma delas. A outra entrevistada: Diva Batista, do Instituto Resiliência Azul, de Mogi das Cruzes.

As duas participaram das manifestações do dia 24 de janeiro contra o Estado (leia mais abaixo).

A ONG de Mogi das Cruzes foi fundada em 2019 e reconhecida como utilidade pública em 2023 e atua na causa dando suporte a pais, responsáveis e profissionais da educação especial em Mogi. Diva é empreendedora e líder social, formada pela Falcons University e parte da rede da Gerando Falcões.

Sobre o caso

A Secretaria de Educação do Governo de São Paulo anunciou, no dia 17 de janeiro, uma mudança nas regras de atuação dos profissionais que prestam apoio a alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências. Entretanto, a medida é vista como prejudicial e uma maneira de cortar gastos entre os pais e responsáveis pelos alunos, que se revoltaram com o anúncio.

A medida determina que os Profissionais de Apoio Escolar para Atividades Escolares (PAE-AE) passem a atender de três a cinco alunos, dependendo do nível de suporte das crianças. Atualmente, as regras preveem que o PAE-AE preste atendimento individualizado para apenas um estudante, mesmo nos casos de nível de suporte baixo.

Em resposta às novas regras para os profissionais de apoio de alunos com TEA e outras deficiências, professores, mães e entidades se reuniram – em Mogi das Cruzes e em Suzano – para protestar contra a mudança. Além das reivindicações, que pedem que o decreto seja revogado, críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao secretário estadual de Educação, Renato Feder, marcaram as manifestações.

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