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Mais da metade das obras do Sesc de Mogi estão concluídas

Antes prevista para começar a funcionar em junho – e portanto, daqui a aproximadamente 40 dias -, a unidade provisória do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Mogi das Cruzes deve receber público somente no segundo semestre deste ano, ainda sem data definida. Em andamento na área do antigo Centro Esportivo do Socorro, as obras […]

1 de maio de 2021

Reportagem de: O Diário

Antes prevista para começar a funcionar em junho – e portanto, daqui a aproximadamente 40 dias -, a unidade provisória do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Mogi das Cruzes deve receber público somente no segundo semestre deste ano, ainda sem data definida. Em andamento na área do antigo Centro Esportivo do Socorro, as obras do equipamento estão 55% concluídas. O índice já garante, por exemplo, as duas quadras poliesportivas, como esta rosa e azul, exibida na foto que a reportagem.

Segundo o Sesc, porém, a construção “segue dentro da previsão inicial”, ou seja, de entrega até o próximo mês de junho, já que “não houve restrições para o setor da construção civil”. Isso quer dizer que, durante os últimos 13 meses de pandemia “não foi preciso diminuir a equipe, que segue trabalhando com todos os protocolos de segurança sanitária”.

O que muda é a abertura do espaço ao público, que está “sendo considerada para o segundo semestre de 2021”. Ainda que a administração não tenha informado uma data específica, uma coisa é certa: por enquanto, não há previsão para atividades presenciais. E isso não é exceção de Mogi.

“Neste momento, todas as unidades do Sesc estão realizando as programações exclusivamente no ambiente digital, a partir da Plataforma Sesc Digital, redes sociais do Sesc SP e redes sociais de todas as unidades”, esclarece a entidade a O Diário.

Uma das opções de entretenimento gratuito e à distância é o projeto #EmCasaComSesc, com apresentações em diversas áreas transmitidas pelo Instagram @sescaovivo e YouTube @SescSP. A reportagem questionou se ações da classe artística local já foram ou serão incluídas neste ambiente, mas não houve confirmação oficial sobre conversas neste sentido.

Ainda sobre articulações com os trabalhadores da cultura mogiana, o Sesc diz ter “longa relação com a prefeitura”. “No caso da programação cultural, temos uma relação profícua por meio da Secretaria de Cultura, parceira em projetos como o Circuito Sesc de Artes. O mapeamento e as articulações com a área cultural local existem e serão intensificadas com as atividades da futura unidade provisória do Sesc”, finaliza a resposta enviada a este jornal.

Empregos e impacto
Em entrevista a O Diário em agosto de 2020, o diretor do Sesc-SP, Danilo Santos de Miranda, afirmou que a unidade, ainda que provisória, será um “divisor de águas no município”, com promessa de “grande impacto” nas áreas cultural, esportiva, educacional, de lazer, recreação e cidadania.

Parte deste “impacto” se deve a um número revelado em fevereiro último pelo diretor regional em exercício da entidade, Luiz Galina, em entrevista à TV Diário. Na ocasião, ele disse que a expectativa é gerar 500 empregos diretos e indiretos.

A implantação é especial por “vários motivos”, explica Miranda. Um deles é a localização estratégica de Mogi, que está perto da capital, mas também do litoral e principais rodovias do Estado. “É uma cidade importante da Grande São Paulo, que tem população significativa e interesse nos campos da cultura e em todos os outros”, avalia ele.

Segundo o diretor, a instalação do equipamento ocorre em fases. “Primeiro será a ocupação inicial, depois a instalação provisória e, em um terceiro momento, o projeto de implantação definitiva da unidade”, detalha. 

Hoje, Mogi aguarda ansiosa a conclusão da segunda etapa, por enquanto sem previsão de abertura das inscrições para associados. Já o plano de ação para a parte final do processo tem prazo para ser entregue à prefeitura até 2024.

 

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