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Cade aprova compra do Makro pelo Muffato. Desativação de loja do Mogilar é acelerada

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de 16 supermercados e 11 postos de combustíveis pertencentes ao Makro Atacadista pelo Grupo Muffato, representado pelas empresas Irmãos Muffato S/A e Auto Posto Muffato Ltda, com sedes no Estado do Paraná. O despacho número 289, com o resultado julgamento do […]

14 de março de 2023

Reportagem de: O Diário

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de 16 supermercados e 11 postos de combustíveis pertencentes ao Makro Atacadista pelo Grupo Muffato, representado pelas empresas Irmãos Muffato S/A e Auto Posto Muffato Ltda, com sedes no Estado do Paraná. O despacho número 289, com o resultado julgamento do ato de concentração relativo à negociação está em vigor desde o dia 2 de março.

A decisão tomada pelo Cade e já publicada pelo Diário Oficial da União era o aval que faltava para que o negócio já concretizado entre as partes ganhasse a necessária liberação por parte do órgão governamental que avaliou se a compra das unidades de supermercados e postos do Makro pelo Grupo Muffato não poderá causar concentração de muitos pontos de vendas nas mãos de um só dono, passo decisivo para a formação de um cartel, capaz de impor produtos e preços, que não interessa à economia do País e muito menos ao público consumidor em geral.

O Cade tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, sendo a entidade responsável, no âmbito do Poder Executivo, não só por investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, como também fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência.

A aprovação oficial do negócio, sem qualquer tipo de restrição ou imposição de parte do Cade, explica perfeitamente o comportamento do Grupo Makro em relação à sua loja, localizada no bairro do Mogilar, em Mogi.

Desde o último final de semana, o supermercado deu início a um processo de liquidação de muitos produtos, montando uma espécie de corredor de exposição com bancas improvisadas, logo na entrada da loja, enquanto as prateleiras começavam a se esvaziar, já que deixou de haver reposição do que foi consumido pelo público durante os últimos dias.

Sinais evidentes de que o processo de desmonte do Makro Atacadista estava em pleno andamento.

Conforme este jornal registrou, neste domingo (12), muita gente procurou o supermercado em busca das ofertas, enquanto os funcionários do Makro já admitiam que haviam recebido a informação sobre a demissão coletiva.

Os empregados seriam dispensados para serem, possivelmente, reaproveitados pelo novo dono, o grupo paranaense Muffato, que ainda faz segredo sobre o que pretende fazer com a loja de Mogi das Cruzes.

O Diário fez contato, nesta segunda-feira (13), pela manhã, com a assessoria de comunicação do grupo, mas ainda não havia qualquer informação disponível a respeito do que acontecerá com a loja mogiana do Makro, que integra o lote negociado com os sulistas. Segundo o que apurou este jornal, ainda não há data prevista para que os Irmãos Muffato venham a se posicionar sobre o futuro das unidades do Makro que passarão a integrar o patrimônio dos paranaenses.

Essas definições, já se sabe, fazem parte de uma estratégia de investir na expansão das atividades do grupo para outros estados e regiões do Brasil.

Enquanto para o Makro, a venda se ajusta ao plano de concentração de esforços no plano de redirecionamento de seu foco de atuação nacional.

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