Morador em situação de rua morre na rua Coronel Souza Franco, no centro de Mogi

Reportagem de: O Diário

Trabalhadores e moradores das rua Coronel Souza Franco acionaram serviços públicos para o atendimento a um morador em situação de rua que costumava dormir em frente a imóveis do  quarteirão conhecido por abrigar estabelecimentos como a Imobiliária Najar, e o Museu de Vivências Educacionais, o Muve, no centro de Mogi das Cruzes. No endereço, responsáveis pelo Samu e Corpo de Bombeiros constataram a morte do morador, que, de acordo com a Prefeitura de Mogi, tinha 41 anos.

Segundo apurou O Diário, era rotina do morador dormir em frente a um dos imóveis daquele quarteirão e, nas primeiras horas da manhã, deixar o local. Nesta segunda-feira (31), isso não ocorreu. Como ele permanecia aparentemente dormindo e sem movimentos, populares acionaram os serviços de saúde que constataram a morte no local.

A região central tem sido ponto de pouso para uma boa parte das pessoas em situação de rua que não se dirige à rede de abrigos mantidos em parceria com a Prefeitura.

Viaturas policiais e o Samu chamaram a atenção de quem passou pela Coronel Souza Franco por volta das 11h30. Exames deverão ser feitos para se descobrir o motivo da morte. 

O Diário solicitou informações à Prefeitura, que tem realizado uma operação de acolhimento diferenciada, neste período de inverno, aos homens e mulheres que vivem em situação de rua na cidade.

Em maio do ano passado, um homem que vivia nas ruas também morreu na região da Praça Sacadura Cabral. Em 2021, uma outra ocorrência foi registrada na rua Dr. Deodato Wertheimer, em 28 de julho e teve como vítima um morador em situação de rua.

Desde o ano passado, as operações de combate à Cracolândia, em São Paulo, têm provocado um aumento da circulação de pessoas em situação de rua na cidade.

A Secretaria de Assistência Social acompanha essa população e afirma que o número de pessoas que frequentam a cidade é flutuante (relembre reportagem feita no ano passado).