Mulher é presa em flagrante por injúria racial contra funcionária de UPA
Uma mulher de 45 anos, que disse estar em situação de rua, foi presa em flagrante por suspeita de injúria racial contra uma atendente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rodeio, nesta quarta-feira (25). Segundo o relato da vítima e das testemunhas, a mulher se negou a usar a máscara entregue pela atendente e […]
Reportagem de: O Diário
Uma mulher de 45 anos, que disse estar em situação de rua, foi presa em flagrante por suspeita de injúria racial contra uma atendente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rodeio, nesta quarta-feira (25).
Segundo o relato da vítima e das testemunhas, a mulher se negou a usar a máscara entregue pela atendente e a chamou de “negona folgada” e, em seguida, “só poderia ser preta mesmo”.
De acordo com o boletim de ocorrência, eram por volta das 16h20 quando uma equipe da PM foi chamada à UPA do Rodeio. No local foi informada de que uma paciente levada pelo Samu até a unidade de saúde havia praticado injúria racial contra uma funcionária.
As informações são de que a atendente do local entregou uma máscara à mulher, que sentia dor nas pernas, e solicitou que ela utilizasse, tendo em vista a quantidade de pessoas no local, a fim de prevenir a disseminação do novo coronavírus.
A paciente se negou a usar o equipamento de proteção e chamou a atendente de “negona folgada”. A vítima contou que tentou relevar, mas a mulher continuou dizendo “só poderia ser preta mesmo”. A versão foi confirmada por outra funcionária da UPA.
Ao ser questionada pelo policial, a mulher falou coisas desconexas e disse não estar lembrada do que falou.
Elas foram conduzidas à Central de Flagrantes de Mogi, onde foram ouvidas e a suspeita preferiu não se manifestar. A Polícia fixou a fiança em um salário mínimo, mas a mulher disse não ter condições de pagar, bem como também não quis fazer contato com alguém. Ela foi encaminhada à cadeia pública da cidade.
O caso foi registrado como injúria racial.