Operação que investiga fraude em licitação na Saúde em Ubatuba cumpre mandado em Mogi

Uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes em licitação e irregularidades na aquisição de materiais e serviços na Saúde, inclusive na pandemia de Covid-19, em Ubatuba, cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços Mogi das Cruzes, além de outras cidades do Estado. 

A reportagem solicitou mais detalhes sobre o trabalho realizado em Mogi e aguarda retorno. 

A Operação foi realizada na manhã desta terça-feira (20) e cumpriu mandados na sede da Prefeitura de Ubatura.

Também foram alvos endereços de outras cidades do Estado como  São Bernardo do Campo, São Paulo, Tanabi, Barretos, São João da Boa Vista, além de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. 

São investigadas fraudes em processos de licitação e associação criminosa.

Segundo a PF, a estimativa é de um prejuízo de R$ 13 milhões aos cofres públicos no esquema investigado. 

A Polícia Federal investiga o esquema desde janeiro de 2022, após análises implementadas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), Controladoria Geral da União (CGU), PF e Secretaria Municipal da Fazenda e Planejamento (Sefaz) de Ubatuba.

Segundo a PF, as análises mostraram a ocorrência de fraudes e irregularidades na contratação da Organização Social de Saúde (OSS) chamada Instituto de Apoio às Polícias Públicas (IAPP).

A Prefeitura de Ubatuba informou que os policiais recolheram documentos e contratos digitalizados e físicos na Prefeitura de Ubatuba e também realizaram ações simultâneas na Secretaria Municipal de Saúde e na residência de antigos ocupantes da administração que recentemente teve o mandato cassado no município.

A operação investiga possíveis irregularidades na contratação de uma Organização Social para a Saúde Pública, bem como nos serviços prestados pela OS. A investigação teve início em 2022, quando o atual prefeito, Marcio Maciel (MDB), protocolou pedido de averiguação contra a Organização Social que atuava no município.

A Prefeitura de Ubatuba ressalta em nota que “colabora com a Polícia Federal e está de portas abertas para fornecer os documentos necessários para o andamento do processo”.