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Descarte de pneus em dia de chuva vira ‘paraíso’ para o mosquito da dengue

O flagrante foi feito por uma professora de Mogi das Cruzes, que ficou revoltada com a situação, principalmente por causa da dengue

20 de fevereiro de 2024

Pneus abandonados, criadouros do Aedes | Reprodução

Reportagem de: Josué Suzuki

Um criadouro perfeito, o paraíso para o Aedes aegypti. É o que constatou a professora Fernanda Silva, 43 anos, ao passar pela rua Severo dos Santos, na Vila Lavínia. Ela flagrou pneus e móveis velhos abandonados, encostados no muro do Cemitério da Saudade.

A professora conta que ontem (19), no final da tarde, viu uma pessoal próxima com “dois ou três pneus”. Hoje, por volta das 15h, viu que havia mais pneus no local. E por volta das 18h, se revoltou com a situação. “Havia mais pneus ainda. Me deixou revoltada e por isso resolvi fazer o vídeo.”

A preocupação maior, segundo ela, é por causa da dengue. “Hoje choveu muito e os pneus ficam cheios de água. Amanhã previsão de sol. Depois chuva de novo. É a situação perfeita para o mosquito da dengue se reproduzir”, destaca.

A reportagem de O Diário entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mogi das Cruzes. A informação foi encaminhada à Secretaria de Infraestrutura Urbana para que o Departamento de Limpeza Pública adote as medidas necessárias.

Veja nota da Prefeitura 

A Prefeitura de Mogi das Cruzes esclarece que o descarte irregular não se justifica, pois a cidade possui de forma permanente coleta de lixo domiciliar, coleta seletiva, ações como o Projeto Cidade Bonita (mutirão de zeladoria com carta de serviços completa, inclusive com a Operação Cata-Tranqueira, que recolhe objetos sem serventia, como pneus velhos), além de três Ecopontos para o descarte correto de inservíveis (Jardim Armênia, Parque Olímpico e Jundiapeba).

A orientação aos moradores é que, ao flagrar este tipo de comportamento, entrem em contato imediatamente com o Departamento de Fiscalização de Posturas, pelo telefone 153. Ao receber a denúncia, uma equipe é enviada para realizar a fiscalização. 

Por se tratar do maior município do Alto Tietê em área (712 km²), o auxílio da população é fundamental para coibir esta prática, somado ao fato de que para que a autuação seja feita é necessário o flagrante do ato. O valor da multa muda conforme o tipo de material descartado, variando de 20 UFM a 200 UFM (o valor por UFM é de R$ 230,35).

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