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Júri de ex-policial e PM preso envolvidos em cachinas é cancelado e remarcado para novembro

Uma das testemunhas não pôde comparecer, mas promotor insistiu que ela fosse ouvida e determinou uma nova data para o júri

18 de fevereiro de 2025

Prédio do Fórum de Braz Cubas, em Mogi das Cruzes | Ney Sarmento/PMMC.

Reportagem de: Fabricio Mello

A reabertura do júri do ex-policial Fernando Cardoso Prado de Oliveira e do PM Vanderlei Messias Barros, que estava marcada para hoje (18/2), foi cancelada. Segundo o Fórum Criminal de Mogi das Cruzes, o pai de uma das testemunhas – o delegado Rubens José Angelo, do SHPP – que seria ouvida hoje faleceu e, portanto, ela não pôde comparecer. O promotor, entretanto, insistiu que a testemunha fosse ouvida e remarcou o júri popular para 27 de novembro deste ano.

Cardoso e Barros respondem pelas mortes de Rafael Augusto Vieira Muniz e Bruno Fiusa Gorrera, além da tentativa de homicídio contra Wellington Ludin Dias, sobrevivente de um ataque à tiros que aconteceu na rua Pedro Batani, no Jardim Camila, no dia 24 de setembro de 2014.

Os crimes ocorreram em um período em que Mogi registrou diversos ataques a tiros, entre os anos de 2013 e 2015, e o mais famoso ficou conhecido como Chacina de Caputera. O caso do Jardim Camila enfrenta seu segundo júri. No dia 19 de fevereiro de 2019, os réus foram absolvidos, mas em virtude de recurso da acusação, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou que houvesse um novo julgamento neste ano.

O ex-policial Cardoso e Valderlei Messias estão presos desde setembro de 2015 e foram indiciados em diferentes inquéritos, de ataques distintos. Há casos em que os dois aparecem como suspeitos e em outras situações, apenas Cardoso foi indiciado, como no caso da Chacina de Caputera.

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