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Mogi inaugura serviço de apoio para mulheres vítimas de violência 

Solenidade também contou com a inauguração simbólica da Residência Inclusiva destinada aos jovens com rupturas familiares

25 de março de 2024

Foto posada de autoridades estaduais e municipais na inauguração simbólica de importantes equipamentos socioassistenciais | Fabio Pereira - O Diário.

Reportagem de: Fabio Pereira

A cidade de Mogi das Cruzes inaugurou, nesta segunda-feira (25/03), o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência (Casa Abrigo), além de uma unidade de Residência Inclusiva (RI). Na oportunidade, a solenidade recebeu as presenças do prefeito da cidade, Caio Cunha (Podemos); do presidente do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Vanderlon Gomes (PL); do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento; e demais autoridades. 

Ambos os locais têm os seus endereços preservados a fim de garantir que os usuários dos serviços tenham seus direitos de privacidade assegurados. No caso do Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violência, as munícipes interessadas podem solicitar o ingresso à entidade junto à Secretaria de Assistência Social, por meio do Centro de Referência de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). O equipamento irá acolher o público feminino vítima de ameaças, agressões verbais e não verbais, dentre outros tipos de violência. 

No espaço, as mulheres acolhidas poderão levar seus filhos e, o ambiente, comporta até 20 pessoas. Atualmente, o governo do Estado dispõe de 61 entidades como esta e, de acordo com Gilberto Nascimento, foram investidos aproximadamente R$ 500 mil para o cuidado desta causa feminina e da RI. 

“No caso das mulheres, elas têm um período de seis meses. Então, neste período, elas podem levar seus filhos, além de ter um acompanhamento psicossocial e cursos de capacitação. As mulheres não vão ficar soltas, nem abandonadas, melhor dizendo”, comenta Gilberto. 

“Às vezes essas mulheres se sujeitam à violência porque pensam nos filhos. Não têm para onde ir e nem o que comer. Neste equipamento elas terão almoço, café, jantar, uma cama para dormir e todo esse atendimento para que possam buscar um caminho novo”, finalizou o secretário estadual de Desenvolvimento Social. 

Residência Inclusiva 

Por sua vez, a RI busca atender jovens e adultos entre 18 e 59 anos,  que tenham tido algum tipo de ruptura familiar. A unidade busca garantir aos cidadãos o direito à dignidade por meio do acesso ao serviço em padrões de qualidade nas áreas da higiene, acessibilidade, segurança e conforto. Além disso, uma das premissas do local é, sem dúvida, resgatar os vínculos familiares rompidos ou fragilizados, comunitários e sociais. 

Residência Inclusiva dispõe de lugares para o exercício da socialização para jovens e adultos com idade entre 18 e 59 anos | Fabio Pereira – O Diário.

Caio Cunha destacou que é significativo ter mais dois espaços como estes na cidade. 

“A gente fica muito feliz, principalmente com essas entidades que já prestam algum serviço aqui em Mogi das Cruzes. Sabemos do trabalho que elas fazem no município em parceria direta e, agora, com o Condemat e o Estado, tenho certeza absoluta que vamos seguir com a mesma qualidade”, disse. 

“A gente tem priorizado a questão da assistência social, principalmente por conta do pós-pandemia, em que os diversos índices de violência e abandono aumentaram nas mais variadas frentes”, finalizou o chefe do Poder Executivo mogiano.
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