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Morre o arquiteto mogiano José João Mossri aos 82 anos

Formado em Arquitetura e Urbanismo pela UMC, Mossri foi secretário municipal de Obras entre 2001 e 2002; até o momento, não se sabe a causa da morte, nem o horário do enterro e velório

16 de dezembro de 2024

José João Mossri | Reprodução/YouTube

Reportagem de: O Diário

O arquiteto mogiano José João Mossri, de 82 anos, morreu nesta segunda-feira (16/12) no Hospital Sancta Maggiote, localizado na Vila Buarque, no distrito da Consolação, em São Paulo, em decorrência de neoplasia no reto e cistite actínia.

Sócio do Clube de Campo de Mogi das Cruzes (CCMC) desde 1975, ele formou-se em Arquitetura e Urbanismo em 1978, pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Também atuou como secretário municipal de Obras entre os anos de 2001 e 2002. Até o momento, não se sabe a data do velório, mas o desejo da família é que a cerimônia de despedida ocorra amanhã (17/12), ainda sem horário definido.

Mossri, inclusive, foi reconhecido pela sua contribuição à arquitetura. Isso porque, há cerca de 40 anos, o também arquiteto Oscar Niemeyer foi responsável por criar um projeto, que nunca foi executado, prometendo combater as enchentes causadas pelas cheias do Rio Tietê. No estudo, áreas ao longo do rio seriam preenchidas com locais de lazer, prédios e paisagismo.

Família

O ator Eduardo Mossri, filho de José João, também tem uma ligação com Mogi das Cruzes. Na cidade, já esteve em cartaz com a peça “Cartas Libanesas”, em que interpretou o jovem libanês Miguel, que veio para o Brasil com o intuito de prosperar financeiramente e logo voltar ao Líbano, onde deixou sua esposa grávida. Após anos de sofrimento e trabalho, se descobre apaixonado pela nova terra e decide convencer sua companheira a vir morar com ele no novo País.

A peça, que fala da Imigração Libanesa no Brasil por meio de depoimentos reais, é a história de um mascate, contada por um ator que resgata suas próprias histórias para refletir sobre a imigração. “É uma ode de amor e gratidão a todos aqueles que imigraram e enriqueceram nossa identidade cultural”, diz Eduardo, que complementa: “registra a apresentação da montagem que remete ainda à vida dos primeiros imigrantes libaneses que chegaram a Mogi das Cruzes e aqui fizeram morada”.

A reportagem está em atualização.

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