Obras na Mogi-Dutra causam transtornos aos motoristas
Intervenções estão sendo executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER); investimento total é de R$ 41 milhões

Motoristas estão passando por uma longa fila de trânsito formada em horário comercial | Divulgação - Redes Sociais.
Reportagem de: Fabio Pereira
Moradores da cidade de Mogi das Cruzes têm reclamado sobre o trânsito causado devido às obras que estão sendo efetuadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), na Rodovia Pedro Eroles (SP-88), a Mogi-Dutra. No local, estão sendo executados serviços de restauração de pavimento que visam trazer mais conforto e segurança no tráfego de carros.
No total, estão sendo investidos R$ 41 milhões em uma extensão de 8,8 quilômetros. O trecho contemplado, que compreende um espaço entre a rodovia Ayrton Senna e o município de Mogi das Cruzes, está na altura do km 40,6 ao km 49,5.
O que diz o DER?
A equipe de reportagem de O Diário entrou em contato com o DER para esclarecer o caso que, em nota, respondeu os questionamentos.
“As intervenções foram iniciadas em setembro de 2023 com previsão para serem concluídas no segundo semestre de 2024. Para garantir a segurança dos usuários e dos trabalhadores, a programação prevê bloqueio de faixas. A obra está devidamente sinalizada, conforme as normas estabelecidas. Os serviços no local ocorrem entre 9 e 17 horas”, destaca a nota.
Reclamações
Carla Syropulo, de 52 anos, reside na cidade e, de acordo com ela, as intervenções sempre foram executadas fora do horário comercial.
“Fazem a obra no horário de pico, tudo muito parado. Estamos pagando por esta obra que, depois, vai privatizar a rodovia e iremos pagar novamente em forma de pedágio. Não tem ar-condicionado que aguente mais de uma hora para fazer o trajeto da rodovia Ayrton Senna até o final da Mogi-Dutra”, afirma.
Bruna Dias também demonstrou sua insatisfação acerca dos impactos causados pelas intervenções.
“O trânsito na Mogi-Dutra está insuportável. Todos os dias demoramos mais de uma hora para levar as crianças à escola ou ir ao trabalho”, destaca.