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Contrato de professora acusada de agredir alunos autistas em Suzano é encerrado

Diretoria de Ensino de Suzano e a equipe gestora da unidade afirmam continuar à disposição dos responsáveis e da comunidade escolar para esclarecimentos

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24/06/2025 18h39, Atualizado há 1 mês

A Secretaria Estadual da Educação confirmou que o contrato de uma professora da Escola Estadual Helena Zerrener, localizada na Estrada do Koyama, em Suzano, foi encerrado após denúncias de agressões contra alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Segundo a pasta, assim que tomou conhecimento do caso, ocorrido em março, a equipe gestora da Diretoria de Ensino abriu uma apuração preliminar, o que resultou no encerramento do vínculo da docente com a rede estadual. O nome da professora não foi divulgado. 

O caso, ainda de acordo com a Educação do Estado, vem sendo acompanhado pelo Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) e pelo programa Psicólogos nas Escolas, que realiza ações com os estudantes da turma e oferece suporte aos alunos envolvidos. A Diretoria de Ensino de Suzano e a equipe gestora da unidade afirmam continuar à disposição dos responsáveis e da comunidade escolar para esclarecimentos.

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O tema foi levado à Tribuna Livre da Câmara de Suzano pelo vereador André Dourado (PT), durante a sessão ordinária da última terça-feira (18/6). “É uma notícia importante, pois trabalhamos pelo afastamento dela enquanto os fatos são apurados”, disse o parlamentar. Ele já havia apresentado o caso no início de maio, quando exibiu um vídeo com relatos de duas mães de alunos da unidade.

Segundo os depoimentos das mães, uma das crianças autistas relatou que a professora gritava em sala de aula, jogava água em seu rosto, o chamava de “cego” e o isolava no fundo da sala. Outra mãe afirmou que, após registrarem queixas na escola e relatarem os episódios, a docente teria passado a tentar “comprar as crianças com pirulito”.

Durante o pronunciamento, o vereador André Dourado também afirmou que a professora já seria alvo de um inquérito na Polícia Civil por um episódio anterior, com suposta comprovação em vídeo de agressão a um aluno, ocorrida há cerca de um ano e meio.

  • A Polícia Civil também foi procurada para mais esclarecimentos sobre as investigações em andamento, por meio da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), mas, até o momento, não houve retorno. A reportagem será atualizada assim que a resposta for obtida. 

Matéria em atualização. 

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