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Caio Cunha apoia concessão da CPTM e escolas cívico-militares, mas é contra porte da maconha

As declarações foram feitas durante o quadro 'Curte, não curte' do programa 'O Diário Entrevista', comandado pelo jornalista Saulo Tiossi, que iniciou a série de sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Mogi

22 de agosto de 2024

Caio Cunha é entrevistado por Saulon Tiossi | Fabio Pereira - O Diário

Reportagem de: Fabio Pereira

O prefeito de Mogi das Cruzes e candidato à reeleição, Caio Cunha (Podemos), se posicionou favoravelmente à concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e à implementação do modelo das escolas cívico-militares no Alto Tietê. No entanto, manifestou-se contrário à descriminalização do porte de até 40 gramas de maconha para uso pessoal, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 26 de julho. 

As declarações foram feitas durante o quadro “Curte, não curte” do programa “O Diário Entrevista”, comandado pelo jornalista Saulo Tiossi, que iniciou a série de sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Mogi das Cruzes transmitidas ao vivo pelas redes sociais de O Diário, sempre às sextas-feiras, às 10h. O conteúdo segue disponibilizado no Youtube de O Diário e, ainda, em formato de áudio no Spotify, em O Diário Cast.

No quadro, o apresentador Saulo Tiossi mostra postagens do canal do Instagram de O Diário sobre os assuntos e o entrevistado comenta.

VEJA ABAIXO:

Em relação às escolas cívico-militares, o Alto Tietê poderá ter até 14 escolas cívico-militares, segundo a lista divulgada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP). Dessas, nove estão localizadas em Mogi das Cruzes. Cunha argumenta que o currículo (nestas escolas) continuará sendo o mesmo, com diferenças apenas na metodologia de ensino. 

CONFIRA ABAIXO A LISTA:

“Se você olhar os resultados das escolas cívico-militares são excelentes. Este virou um debate muito mais de ideologia do que, de fato, o que isso tem a oferecer de benefício. Eu curto, sim, essa oportunidade que o governo do Estado está dando”, afirma. 

Sobre a concessão da CPTM das Linhas 11, 12 e 13, que irá possibilitar à empresa vencedora a responsabilidade de administrar, operar e mantê-las pelos próximos 31 anos, deverá acontecer em dezembro. Uma das exigências do governo estadual é que a empresa vencedora do leilão invista R$ 12,5 bilhões durante o período de concessão para melhorar o conforto e a acessibilidade dos passageiros.

“Mais uma vez eu uso o critério do resultado. Qual a linha que mais funciona no Metrô de São Paulo? A Linha Amarela, que  também é  uma concessão. Eu defendo que o Estado deve ser mais flexível àquilo que ele administra. O fato de abrir uma concessão não quer dizer que a passagem vai ficar mais cara, é uma troca de responsabilidade. A empresa (vencedora do leilão) vai explorar isso comercialmente”, finalizou Cunha. 

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Sobre a descriminalização do porte da maconha, Caio Cunha afirma que enxerga a interferência de um Poder sobre o outro. Ele se refere à discussão deste assunto feita, previamente, pela da Câmara dos Deputados. “É um risco para a nossa democracia”, comentou. 

“Não há justificativa, hoje, para essa descriminalização. Este assunto deve, sim, ser tratado como saúde pública até um certo ponto, mas com muita força de segurança. Eu defendo isso e, de maneira nenhuma, acredito que liberar as drogas vai ser algo benéfico para o Brasil”, finalizou.

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