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Uma bala na agulha

Devo direcionar meu último cartucho aos assassinos que provocam tantos atos de violência e matam a sangue frio?

30 de março de 2024

Reportagem de:

Em quem devo atirar? Só me resta uma bala! Peço ajuda aos  cidadãos de bem. A quem devo direcionar meu último tiro? Qual é o maior monstro responsável pelos estragos que vem ocorrendo no país e pelos desserviços aos cidadãos?

Acaso serão alguns prefeitos? Ou se trata de outras autoridades como certos Governadores, altos funcionários do palácio do planalto, gente refugiada no Congresso Nacional, fofoqueiros e maus políticos que atuam em Assembleias Legislativas ou ainda traficantes, corruptos, e parte dos integrantes do Poder Judiciário que se encontram, nas três instâncias. Além do mais, há empresários oportunistas ou os psicopatas e assassinos?

Acaso serão os menores? Devo direcionar meu último cartucho aos assassinos que provocam tantos atos de violência e matam a sangue frio ou aqueles que são omissos e nada fazem?

Há muita cumplicidade e escândalos, abandono de bairros, transportes caríssimos, desperdício de dinheiro público, baixo salários de servidores, povo desamparado, corrupção desenfreada e tráfico de influência. Em quem devo mirar?

Estou abrindo trincheiras em defesa da vida! Você me acompanha?

Até quando suportaremos assassinatos e friezas de seres sem almas. Devo fazer justiça com as próprias mãos?

Terei acaso que obter porte de arma (dentro da legalidade) ou me especializar em produzir coquetel molotov?

Quem é o guardião da minha casa e da minha família? A quem devo pedir socorro e proteção?

O Brasil necessita de inúmeras reformas, mas as autoridades estão de braços cruzados nos poderes que exercem buscando somente interesses próprios. Há inúmeros projetos que estão parados ou engavetados e não se sabe as causas. Existem muitos projetos na Câmara Federal e no Senado sobre alterações no código penal, leis sobre impunidades, reformas prisionais, diminuição da maioridade penal e outros projetos que não avançam pelos mais variados interesses e motivos.

Pensando bem, será melhor guardar minha última bala para a legítima defesa quando assassinos invadirem a casa do vizinho, o meu lar ou a dos meus amigos. Como só tenho uma bala na agulha o meu tiro tem que ter precisão e não poderei errar o alvo, pois, caso contrario estarei entregando minha alma a Deus.

É, não tem jeito, o Estado quer que eu morra!

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