‘Zona’ eleitoral
A cidade de Mogi das Cruzes, por exemplo, experimenta uma disputa pelo metro quadrado em determinados cruzamentos
Cadeirada | Reprodução
Reportagem de:
Não tem jeito, numa campanha eleitoral em que o banco vira protagonista, e como exemplo do caso a disputa na Cidade de São Paulo onde o candidato Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB), a pobreza de propostas é o que mais salta aos olhos.
Vimos nos debates de São Paulo tudo o que, na verdade, não queremos ver, isto é, candidatos irados e sem equilíbrio, chegando-se ao absurdo de fixarem os bancos para evitar que se transformem em arma no caso de ferver a discussão num debate.
Ridículo, esse tipo de show de circo precisa ser evitado em qualquer cidade que queira um futuro melhor na sua gestão.
Mas se tem uma coisa que, além da agressão física e verbal incomoda muito ainda, é a poluição visual que existe. Mudaram os métodos ao longo do tempo pelas restrições da lei eleitoral, mas esse negócio de bandeirolas na via pública chega a incomodar muito, principalmente o trânsito.
A cidade de Mogi das Cruzes, por exemplo, experimenta uma disputa pelo metro quadrado em determinados cruzamentos que as bandeiras chegam a tirar a visão do motorista e atrapalham os pedestres.
Pois é, isso ocorre justamente nas campanhas dos candidatos ao cargo de prefeito. É um vale tudo que infelizmente quem deveria dar o exemplo, acaba cometendo essa irregularidade, pois espalham suas bandeirolas prejudicando a mobilidade.
Como se não bastassem os santinhos jogados nas casas dos eleitores, verdadeiro lixo diário nestes tempos, ainda é preciso conviver com essa “zona” eleitoral na disputa pelo poder.
“A bagunça visual é tão grande que em certos cruzamentos há obstáculo para a visão de motoristas e pedestres”