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Justiça mantém condenação de homem preso por roubar caminhão em Mogi das Cruzes

Caso aconteceu há 3 anos; além do roubo do veículo, o réu e outros comparsas teriam mantido a vítima em cativeiro por duas horas

16 de fevereiro de 2025

Tribunal de Justiça de São Paulo | Antonio Carreta/TJSP

Reportagem de: Fabricio Mello

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a pena de 16 anos de reclusão de Leví Lima Goes por roubar um caminhão em Mogi das Cruzes. A decisão foi proferida pela 13º Câmara de Direito Criminal e manteve a determinação do juiz Alex Freitas Lima.

O caso aconteceu em 2022, com o primeiro processo se encerrando em fevereiro de 2024. O réu, então, deu entrada no pedido de recurso, que foi negado. A nova resolução, que mantém a pena original, foi publicada nesta sexta-feira (14).

De acordo com os autos do processo, o motorista do caminhão estava dirigindo quando Leví e outros comparsas, que não foram identificados, emparelharam o veículo. Os criminosos teriam sinalizado para a vítima que o caminhão estava com defeito e abordaram o motorista quando ele parou no acostamento para checar o problema.

Os criminosos levaram o caminhão e, ainda de acordo com os autos, mantiveram a vítima em cativeiro por duas horas.

Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Moreira da Silva, destacou que a autoria do delito ficou comprovada pelos depoimentos das testemunhas e pela prisão em flagrante do réu na posse do caminhão logo após o crime. 

“Malgrado o apelante tenha negado a participação no roubo, afirmando que fora contratado apenas para dirigir um veículo, é válido destacar que diversos indícios de prova permitem concluir, de maneira lógica, concatenada e segura, o seu envolvimento no planejamento e participação da prática delitiva”, afirmou. 

O magistrado ainda destacou que a pena se justifica pela prática do delito em concurso de pessoas, com restrição de liberdade da vítima e emprego de arma de fogo. O julgamento contou com a participação dos desembargadores Marcelo Gordo e Marcelo Semer. A decisão foi unânime.

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