MP e Polícia Civil deflagram ação contra lavagem de dinheiro do PCC em Mogi e São Paulo
Operação também bloqueou R$ 4,3 milhões em bens e, segundo o MP, esquema era operado por meio de lojas de brinquedos
23/10/2025 10h40, Atualizado há 8 dias
Polícia Civil | Ciete Silveiro/Governo de São Paulo
O Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Secretaria da Fazenda do estado e a Polícia Civil deflagraram, nesta quarta-feira (22), a Operação Plush. A ação mira um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ao todo, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em estabelecimentos comerciais, nas cidades de Mogi das Cruzes, São Paulo, Guarulhos e Santo André.
Dos seis mandados, quatro estão localizados em shoppings centers (dois na capital, um em Guarulhos e um em Santo André). O endereço do mandado cumprido em Mogi das Cruzes não foi divulgado. Além das diligências, também foi realizado o sequestro e o bloqueio de bens e valores no montante de R$ 4,3 milhões.
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A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou, em nota, que o objetivo da operação é investigar um esquema de lavagem de dinheiro ligado à organização criminosa, supostamente operado por meio de lojas de brinquedos.
Ainda segundo informações da pasta, as investigações começaram após duas mulheres, que não tinham ocupação lícita declarada, realizarem movimentações financeiras e investimentos de alto custo para abrir lojas de uma rede de franquias de brinquedos de pelúcia.
Essas duas mulheres, que são os alvos da operação, segundo o MPSP, são ligadas a Claudio Marcos de Almeida, vulgo “Django”, participante ativo e de destaque do comércio de drogas em larga escala, além de armamento pesado para a facção. Ele foi assassinado em janeiro de 2022, no âmbito de disputas internas da organização criminosa.
*Com informações da Agência Brasil