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‘Primeiro-damo’? O Diário explica título informal de Marco Bertaiolli 

Ao mesmo tempo que Mogi das Cruzes terá a sua primeira prefeita, a cidade também conhecerá o então único primeiro-cavalheiro de sua história

17 de outubro de 2024

Prefeita eleita de Mogi, Mara Bertaiolli, ao lado do futuro primeiro-cavalheiro, Marco Bertaiolli | Reprodução/Instagram

Reportagem de: Fabricio Mello

A expressão “primeiro-damo” ganhou espaço na política de Mogi das Cruzes após ser usado pela prefeita eleita, Mara Bertaiolli (PL), em entrevistas e atos públicos. Mara usou a expressão para se referir, em tom de brincadeira, ao seu companheiro, Marco Bertaiolli, ex-prefeito de Mogi e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas existe, sim, um título informal para a posição que Bertaiolli deve assumir enquanto consorte da futura mandatária da cidade: primeiro-cavalheiro.

Apesar de ser pouco utilizado, o termo tem origem em uma analogia simples: se a esposa de um chefe de estado ou de governo é a primeira-dama e a “versão masculina” de dama é “cavalheiro”, então o esposo de uma mandatária é o “primeiro-cavalheiro”.

Em Mogi das Cruzes, essa é a primeira vez que o termo será utilizado. Antes de Mara, apenas homens comandaram o executivo da cidade, sendo ela a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita de Mogi das Cruzes.

Pela cidade a fora, entretanto, o termo já não é tão incomum. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o termo “primeiro-cavalheiro” passou a ser usado e atribuído ao médico Thalis Bolzan, que é namorado do governador Eduardo Leite (PSDB). 

Na capital de São Paulo, em um cenário um pouco mais próximo de Mogi, Eduardo Suplicy (PT) se tornou o primeiro-cavalheiro quando sua então companheira, Marta Suplicy (PT), assumiu a prefeitura da cidade.

Vale lembrar que, apesar da pompa, o título não possui funções oficiais dentro do governo, mas é quase uma tradição que os consortes, sejam damas ou cavalheiros, participem de ações de caridade e sociais e organizem cerimônias públicas. 

No caso de Mogi das Cruzes, inclusive, Marco Bertaiolli não pode assumir quaisquer postos dentro do governo de Mara por conta de seu vínculo com o TCE. Entretanto, isso não deve ser impedimento para que, depois de oito anos de seu mandato, o ex-prefeito inverta os papéis com a esposa, que ocupou o posto de primeira-dama durante sua gestão.

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