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Itaquaquecetuba tem primeiro caso de varíola dos macacos da região, diz Estado

Um morador de Itaquaquecetuba foi diagnosticado com a varíola dos macacos nesta segunda-feira (18), segundo informação da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Esse é o primeiro caso da doença confirmado na região. Ao todo, 304 ocorrências foram notificadas no Estado. A reportagem questionou se a Prefeitura de Itaquá confirmou o caso e pediu detalhes […]

18 de julho de 2022

Reportagem de: O Diário

Um morador de Itaquaquecetuba foi diagnosticado com a varíola dos macacos nesta segunda-feira (18), segundo informação da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Esse é o primeiro caso da doença confirmado na região. Ao todo, 304 ocorrências foram notificadas no Estado.

A reportagem questionou se a Prefeitura de Itaquá confirmou o caso e pediu detalhes do paciente e aguarda retorno

Em Mogi das Cruzes, uma pessoa que teve contato com um outro paciente confirmado com a varíola é monitada, segundo informou a Prefeitura. 

Um caso suspeito, já descartado, chegou a ser notificado em Arujá. 

Entre os casos da doença no Estado, 260 se concentram apenas na Capital Paulista. 

A doença

O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos, mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão. 

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (14) uma nota técnica para orientar as equipes de atenção primária à saúde sobre a varíola dos macacos. 

O documento informa sobre as características clínicas da doença, procedimentos a serem adotados na triagem e os tratamentos adequados. 

Aos profissionais da saúde é recomendado o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Ao paciente é orientado o isolamento. 

O ministério recomenda ainda a divulgação ampla das informações pelos gestores locais e as secretarias de saúde. 

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Com informações de Agência Brasil

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