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Vídeo! Gambá Saruê é visto passando pelas ruas de Mogi das Cruzes

Um Gambá Saruê foi visto circulando pela avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, no bairro do Rodeio, em Mogi das Cruzes, na noite da última quinta-feira (13/2). Apesar da surpresa que a cena pode ter causado em alguns moradores, especialistas afirmam que a presença desse tipo de animal em áreas urbanas não é tão rara quanto […]

14 de fevereiro de 2025

Gambá Saruê | Vitor Gianluca/O Diário

Reportagem de: O Diário

Um Gambá Saruê foi visto circulando pela avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, no bairro do Rodeio, em Mogi das Cruzes, na noite da última quinta-feira (13/2). Apesar da surpresa que a cena pode ter causado em alguns moradores, especialistas afirmam que a presença desse tipo de animal em áreas urbanas não é tão rara quanto se imagina.

O médico veterinário Jeferson Leite explica que os gambás são animais bastante adaptados ao ambiente urbano, onde encontram alimento com facilidade e quase não têm predadores. Além disso, desempenham um papel importante no ecossistema ao predar serpentes, aranhas e escorpiões, ajudando no controle de animais peçonhentos.

“Não são agressivos, porém podem morder se manuseados ou confrontados. Nesses casos, há o risco de transmissão da raiva, como qualquer mamífero. Eles também são incriminados como reservatórios do Trypanosoma cruzi, que provoca a doença de Chagas”, alerta.

O veterinário reforça que a primeira atitude ao encontrar qualquer animal silvestre é não tentar capturá-lo.

“Muitas espécies se mantêm no ambiente urbano e estão simplesmente na sua rotina normal. Importuná-los pode ser configurado como crime. Caso o animal esteja ferido, tenha invadido um imóvel ou corra risco de ataque de animais domésticos, é importante solicitar a orientação das autoridades, como o Centro de Controle de Zoonoses, a Polícia Ambiental ou o Corpo de Bombeiros”, explica.

Capivaras

Além do gambá saruê, outros animais silvestres têm sido vistos circulando pela cidade. No último sábado (8/2), uma capivara foi flagrada andando pelas ruas do distrito de Jundiapeba. Já no dia 17 de janeiro, outro animal da mesma espécie entrou em uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, sendo posteriormente resgatada pelo Centro de Controle de Zoonoses e devolvida ao seu habitat natural.

De acordo com o veterinário Jeferson Leite, é comum que capivaras solitárias que aparecem em áreas urbanas tenham sido expulsas de seus grupos. “A recomendação é que as pessoas evitem confrontá-las ou persegui-las, pois acidentes graves podem acontecer”, alerta. O veterinário também destaca a importância de manter cães e outros animais domésticos afastados.

“Caso o animal esteja em uma área próxima a matas ou cursos d’água, o mais indicado é permitir que ele siga seu caminho sem interferências. No entanto, se ele invadir imóveis ou estiver em locais que representem risco de acidentes, é fundamental acionar órgãos responsáveis, como zoonoses e bombeiros”, finaliza. 

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