Estado promete estações novas em Mogi das Cruzes até 2032
Além da estação de trem em César de Souza, três estações serão reconstruídas e uma será reformada, segundo anunciado pela SPI

Representantes do Governo de SP se reuniram com a prefeitura de Mogi das Cruzes | Fabrício Mello/O Diário
Reportagem de: Fabricio Mello
Com o leilão do chamado Lote Alto Tietê – que contempla a concessão das Linhas 11, 12 e 13 da CPTM à iniciativa privada – agendado para o dia 28 de março, o Governo de São Paulo espera entregar estações novas em Mogi das Cruzes até 2032. Entre elas, a reforma estrutural da estação Braz Cubas, a reconstrução das estações Jundiapeba, Mogi das Cruzes e Estudantes e a construção da estação em César de Souza.
As datas foram divulgas hoje (11), após um encontro à portas fechadas do secretário estadual de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, durante uma coletiva de imprensa para apresentação do projeto de concessão.
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As datas aqui citadas, vale destacar, são uma estimativa da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI). A previsão é de que, após o leilão, o contrato com a futura concessionária seja assinado em até 120 dias. A expectativa, entretanto, é que isso aconteça no início do segundo semestre de 2025.
A partir dai, a previsão da SPI é de que a estação em César de Souza seja entregue até o quinto ano de concessão – em 2030, seguindo o prazo estimado – e as reformas das estações de Mogi das Cruzes sejam realizadas até o sétimo ano de concessão – em 2032, na mesma lógica.
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As obras somam um investimento de R$ 1,6 bilhão na cidade, com valores tanto do Estado quanto da futura concessionária. Na reforma das estações, devem ser investidos cerca de R$ 465 milhões e, na construção da estação em César, outros R$ 600 milhões. O restante do valor será destinado para obras de mobilidade, com destaque para remoção de todas as passagens em nível de Mogi das Cruzes.
Desapropriação
Durante a coletiva de imprensa, os representantes do governo foram questionados sobre a desapropriação de áreas e residências para a construção dos acessos e de outras obras decorrentes da reforma das estações.
A SPI disse que ainda não possui a estimativa de áreas afetadas, uma vez que os estudos serão realizados pela concessionária na fase inicial do projeto. Entretanto, garantiu que todas as famílias que passarem pelo processo de desapropriação serão compensadas e indenizadas.